O uso de ácido hialurônico no pé e tornozelo ajuda a reduzir a dor, melhorar a lubrificação articular e proteger estruturas que sofrem com impacto diário.
Este guia reúne indicações, contraindicações, passo a passo do procedimento e cuidados para um resultado seguro.
O que é e como age
O ácido hialurônico integra o líquido sinovial. Tem consistência de gel, lubrifica a articulação, diminui o atrito entre as superfícies e atenua os impactos.
Quando aplicado no pé e no tornozelo, busca aliviar a dor e rigidez. A infiltração reduz a inflamação local, melhora o deslizamento e favorece a mobilidade no dia a dia.
Quando considerar
A infiltração entra em cena quando analgésicos, fisioterapia, palmilhas e ajuste de carga não entregam alívio suficiente.
Em estágios iniciais e moderados de desgaste, o ácido hialurônico no pé e tornozelo pode adiar procedimentos cirúrgicos e facilitar o retorno às atividades.
Indicações por região do pé e tornozelo
Osteoartrite do tornozelo
Comum após entorses e fraturas, causa dor, inchaço e crepitação. A injeção melhora a lubrificação e pode reduzir crises, principalmente quando combinada com fortalecimento e controle de impacto.
Hallux rigidus e desgaste no hálux
O primeiro raio sofre muito com corrida e calçados rígidos. A infiltração diminui o atrito no movimento de impulso, ajudando a marcha e atividades diárias.
Artrose do mediopé e Lisfranc
Desgaste em bases dos metatarsos e cuneiformes gera dor difusa ao caminhar. O ácido hialurônico pode aliviar em picos de dor, enquanto palmilhas redistribuem a carga.
Síndrome do seio do tarso e instabilidade
Processos inflamatórios no retropé respondem à infiltração guiada por imagem, com foco em reduzir a dor e facilitar a reabilitação proprioceptiva.
Tendinopatias selecionadas
Em tendões extensores ou peritendão do tibial posterior, a infiltração intra-articular pode ajudar quando há sinovite associada.
Para tendão de Aquiles, evita-se a infiltração intratendínea, priorizando a terapia específica e alternativas biológicas.
Como é feito o procedimento
O médico identifica o ponto de acesso, faz antissepsia, aplica anestesia local e, com agulha fina, injeta o produto dentro da articulação. A orientação por ultrassom ou radioscopia aumenta a precisão.
A aplicação de ácido hialurônico no pé e tornozelo leva poucos minutos, seguida de observação breve no consultório.
Tipos de produtos e número de sessões
Existem formulações de baixo, médio e alto peso molecular, além de géis reticulados. Alguns esquemas utilizam dose única, outros 2 a 3 aplicações semanais.
A escolha considera intensidade da dor, articulação alvo e histórico de resposta prévia.
Vantagens e limitações
Vantagens
- Alívio da dor.
- Melhora da função.
- Baixo risco sistêmico.
- Possibilidade de reduzir uso contínuo de AINEs.
Limitações
- Resposta variável.
- Efeito temporário.
- Necessidade de plano de reabilitação.
- Em quadros avançados, o ácido hialurônico no pé e tornozelo pode não substituir cirurgias indicadas.
Efeitos colaterais e contraindicações
Os efeitos mais comuns são dor leve, inchaço e calor local nas primeiras 48 horas.
Contraindicações incluem: infecção ativa, ferida no trajeto da agulha, alergia a componentes da fórmula e descompenso clínico importante.
Gestantes e pessoas em uso de anticoagulantes exigem avaliação individual.
Cuidados após a infiltração
Recomenda-se repouso relativo por 24 a 48 horas, gelo intermitente, elevação do membro e retorno gradual às atividades.
Em 7 a 14 dias, progride-se para fortalecimento, mobilidade e treino de marcha.
O resultado do ácido hialurônico no pé e tornozelo costuma ser melhor quando a reabilitação acompanha o tratamento.
Se você quer saber se a infiltração com ácido hialurônico é indicada para o seu caso, agende uma consulta no COE Ortopedia Goiânia e tire suas dúvidas com um especialista.
FAQs
Para quem vale a pena o ácido hialurônico no pé e tornozelo?
Pessoas com dor por artrose inicial a moderada, sinovite ou sobrecarga articular que não melhoraram com medidas conservadoras bem conduzidas.
A aplicação dói?
Com anestesia local, o desconforto tende a ser leve e breve. Em articulações mais apertadas pode haver pressão momentânea.
Quantas sessões são necessárias?
Protocolos variam entre dose única e até três aplicações semanais. A decisão leva em conta dor, exame físico e resposta a tratamentos prévios.
Quanto tempo dura o efeito?
O benefício pode durar de alguns meses até um ano, especialmente quando a reabilitação e o controle de carga acompanham o tratamento.
É seguro voltar a treinar depois da infiltração?
Sim, desde que o retorno seja progressivo e alinhado ao plano da fisioterapia. Nas primeiras 48 horas, priorize repouso relativo.
Quais riscos existem?
Risco baixo de infecção, reação inflamatória transitória e dor local. Sinais de alerta como febre e vermelhidão intensa exigem avaliação médica imediata.
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