As células-tronco na coluna surgem como alternativa para dor lombar e lesões discais quando remédios e fisioterapia não entregam o suficiente.
A proposta é modular a inflamação, favorecer o reparo tecidual e reduzir a dor com um procedimento minimamente invasivo.
Células-tronco na coluna: como funciona
O tratamento utiliza concentrados celulares obtidos do próprio paciente (autólogo) a partir da medula óssea ou do tecido adiposo.
Após processamento controlado, o material é injetado na região-alvo com orientação por imagem, geralmente radioscopia ou ultrassom.
A meta é criar um microambiente favorável à cicatrização, reduzir mediadores inflamatórios e estimular células locais.
Quem pode se beneficiar
Indicações frequentes incluem:
- Dor discogênica.
- Protrusões e hérnia de disco selecionadas.
- Degeneração discal inicial a moderada.
- Dor facetária.
- Síndromes radiculares leves.
- Lesões musculoligamentares associadas.
- Dor persistente após sobrecarga esportiva.
Pacientes com limitação funcional que buscam adiar cirurgia também podem ser avaliados.
Passo a passo do procedimento
- Avaliação clínica e exames (ressonância, radiografias, testes funcionais) para confirmar a fonte da dor.
- Coleta de pequena amostra de medula óssea (crista ilíaca) ou tecido adiposo subcutâneo sob anestesia local.
- Processamento para concentrar os componentes celulares desejados, seguindo critérios de segurança.
- Aplicação guiada no alvo anatômico, com controle por imagem para precisão.
- Recuperação curta, com retorno gradual às atividades conforme orientação.
O que esperar de resultados e prazos
É comum observar alívio progressivo entre 4 e 12 semanas, com ganhos de mobilidade e redução de dor ao longo dos meses seguintes.
O número de sessões varia conforme a gravidade e a resposta clínica.
O objetivo central das células-tronco na coluna é reduzir a inflamação, melhorar a qualidade do tecido e apoiar a função da coluna, mantendo a abordagem conservadora.
Riscos, limites e contraindicações
- Eventos locais: dor transitória no ponto de aplicação, hematoma, edema.
- Complicações raras: infecção, sangramento, reação ao anestésico.
- Contraindicações: infecção ativa, distúrbios graves de coagulação, tumor na área tratada, instabilidade mecânica importante que exija correção cirúrgica, alergias a insumos do preparo.
- Limites: casos avançados de colapso discal ou compressões neurológicas significativas podem não responder, exigindo outras estratégias.
Células-tronco na coluna x tratamentos tradicionais
Analgésicos e anti-inflamatórios aliviam os sintomas, porém, não atuam diretamente no reparo. Cirurgias são úteis em cenários específicos, mas envolvem maiores riscos e tempo de recuperação.
O uso de células-tronco na coluna procura preencher a lacuna entre o conservador e o cirúrgico, com foco biológico, mínima invasividade e reabilitação mais célere.
Preparação e cuidados após o procedimento
- Antes: ajuste de medicamentos conforme orientação, pausa de anti-inflamatórios quando indicado, organização da rotina para 48 a 72 horas de redução de esforço.
- Depois: gelo intermitente nas primeiras 24 a 48 horas, caminhada leve, evitar sobrecargas e torções bruscas.
- Fisioterapia: estabilidade do core, mobilidade de quadril e alongamentos graduais favorecem o resultado.
- Rotina: sono adequado, controle de peso e fortalecimento progressivo ajudam a sustentar o ganho clínico.
Caso você apresente algum problema de coluna e tem interesse em saber se é elegível para o tratamento com células-tronco, agende uma consulta no COE Ortopedia Goiânia e converse com nossos especialistas.
FAQs
Células-tronco na coluna dói para aplicar?
O desconforto costuma ser leve, com anestesia local e controle por imagem. Em geral, a dor no ponto de aplicação reduz em poucos dias.
Quantas sessões costumam ser necessárias?
Varia conforme exame e resposta clínica. Muitos protocolos preveem 1 a 3 aplicações, sempre com reavaliação funcional entre etapas.
Quem tem hérnia de disco pode fazer?
Casos selecionados podem se beneficiar, principalmente quando há dor discogênica e sinais de inflamação. Compressões neurológicas importantes exigem outra abordagem.
O tratamento substitui cirurgia?
Em vários pacientes, o objetivo é adiar ou evitar cirurgia. Há situações em que a cirurgia segue indicada, com prioridade para proteção neurológica e estabilidade.
Quanto tempo para voltar às atividades?
Atividades leves retornam em poucos dias, treino e cargas maiores voltam de forma graduada conforme dor e orientação do especialista.
Existe risco de rejeição?
Quando se usa material autólogo, o risco imunológico é baixo. Em qualquer cenário, protocolos de segurança reduzem eventos adversos.
As células-tronco na coluna têm cobertura por planos?
A cobertura varia conforme operadora e contrato. É importante solicitar avaliação e documentação do caso para análise de elegibilidade.
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