A medicina regenerativa no quadril une ciência e prática clínica para reduzir dor, recuperar a função e postergar cirurgias em casos bem selecionados.
O foco é estimular a reparação dos tecidos com terapias obtidas do próprio paciente, aplicadas de forma minimamente invasiva e guiadas por imagem.
O que é medicina regenerativa no quadril
Trata-se do uso de concentrações celulares e de sinais biológicos para modular a inflamação e favorecer a cicatrização de cartilagem, tendões, osso subcondral e sinovial.
A medicina regenerativa no quadril não substitui todos os tratamentos, mas amplia opções entre fisioterapia e cirurgia.
Quem pode se beneficiar
As indicações mais comuns da medicina regenerativa no quadril incluem:
- Artrose leve a moderada com dor persistente e limitação nas atividades.
- Osteonecrose da cabeça femoral em estágios iniciais, quando a forma da cabeça ainda está preservada.
- Tendinopatias glúteas e bursite trocantérica resistentes ao tratamento conservador.
- Lesões de cartilagem e do labrum avaliadas por artroscopia ou ressonância.
- Quadros pós-trauma com edema do osso subcondral e sinovite reativa.
Cada caso exige uma triagem cuidadosa. A medicina regenerativa no quadril funciona melhor quando há estrutura suficiente para responder ao estímulo de reparo.
Principais terapias utilizadas
- PRP (plasma rico em plaquetas): concentrado obtido do sangue do paciente, rico em fatores de crescimento. Costuma ser indicado para tendões e bursas, e também como coadjuvante em artrose inicial. Pode exigir 2 a 3 aplicações com intervalos programados.
- BMA/BMAC (aspirado de medula óssea, in natura ou concentrado): contém células mesenquimais e citocinas com potencial de modulação inflamatória e suporte ao reparo. Útil em artrose moderada, lesões de cartilagem e como complemento em descompressão para osteonecrose precoce.
- TEA ou MFAT (tecido adiposo processado): obtido por microaspiração de gordura e processamento fechado, preservando frações celulares e matriz. Opção quando se busca um enxerto biológico com boa viabilidade e manuseio simples.
- Viscossuplementação com ácido hialurônico: não é propriamente regenerativa, mas pode ser combinada a PRP ou BMAC em artrose inicial para lubrificação e alívio sintomático.
A escolha da terapia na medicina regenerativa no quadril considera idade, estágio da doença, sintomas, exames de imagem e objetivos do paciente.
Como é o procedimento na prática
- Avaliação prévia: consulta detalhada, revisão de radiografias e ressonância para definir indicação e metas.
- Coleta: sangue, medula óssea ou pequena quantidade de gordura abdominal, conforme a terapia escolhida.
- Processamento: centrifugação ou preparação em sistema fechado para concentrar os componentes desejados.
- Aplicação guiada: infiltração no alvo (articulação, tendão, bursa ou osso subcondral) com ultrassom ou fluoroscopia.
- Pós-procedimento: retomada gradual de atividades, protocolo de fisioterapia e reavaliação clínica.
Em geral, é um tratamento ambulatorial. A medicina regenerativa no quadril prioriza precisão anatômica e planejamento de reabilitação desde o dia um.
É possível adiar a cirurgia?
Sim, em perfis específicos. A medicina regenerativa no quadril pode estender a vida útil da articulação, permitindo manter atividades com menos dor enquanto se posterga uma artroplastia.
O acompanhamento regular confirma a evolução clínica e aponta o momento de reavaliar a estratégia.
Riscos, cuidados e contraindicações
Eventos mais comuns após infiltração são dor transitória, rigidez e equimose no local de coleta. Complicações infecciosas são raras com técnica estéril.
Contraindicações incluem infecção ativa, distúrbios graves de coagulação e incapacidade de seguir o protocolo de reabilitação.
Durante a primeira semana, recomenda-se evitar impacto e cargas excessivas. O retorno ao exercício é progressivo, guiado por sintomas e pelo fisioterapeuta.
Como escolher o especialista
Busque um profissional com experiência em quadril, domínio de ultrassom ou fluoroscopia, e rotinas claras de seleção de casos.
A medicina regenerativa no quadril exige integração entre ortopedia, imagem e fisioterapia para entregar resultado consistente.
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FAQs
A medicina regenerativa no quadril substitui a cirurgia?
Em estágios iniciais e moderados, pode adiar a cirurgia e melhorar sintomas. Quando há colapso articular ou deformidade avançada, a prótese continua sendo a solução mais confiável.
Quantas sessões são necessárias?
Depende da técnica e do objetivo. PRP costuma exigir 2 a 3 aplicações. BMAC e tecido adiposo processado tendem a ser feitos em sessão única, com reavaliação clínica ao longo de 6 a 12 semanas.
O procedimento dói?
Há desconforto leve a moderado na coleta e na infiltração. Utiliza-se anestesia local, e o retorno às atividades do cotidiano é rápido, seguindo orientações individuais.
Quais exames preciso levar?
Radiografias em carga e ressonância magnética atualizadas ajudam a definir indicação, alvo da infiltração e prognóstico. Laudos antigos podem não refletir o estágio atual da doença.
Há risco de piorar a inflamação?
É possível sentir dor reacional por alguns dias, que cede com gelo, analgésico simples e ajuste de carga. Sinais de infecção ou dor intensa prolongada devem ser avaliados prontamente.
Quando verei resultados?
Muitos pacientes relatam melhora entre a 3ª e a 8ª semana. Ganhos estruturais levam mais tempo. A combinação com fisioterapia direcionada potencializa os efeitos.
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