O PRP na coluna usa o próprio sangue do paciente para concentrar plaquetas e fatores de crescimento que ajudam na reparação tecidual.
A técnica busca reduzir a dor, melhorar a função e postergar procedimentos mais invasivos, com aplicação guiada e protocolo individualizado.
O que é PRP na coluna
PRP significa plasma rico em plaquetas. Após coletar uma pequena amostra de sangue, o material é centrifugado para concentrar plaquetas e proteínas bioativas.
Quando injetado em estruturas alvo da coluna, esse concentrado envia sinais que estimulam o reparo e a modulação inflamatória.
No contexto da dor lombar e cervical, o PRP na coluna pode ser usado em discos intervertebrais selecionados, articulações facetárias, ligamentos, musculatura paravertebral e articulação sacroilíaca, sempre com imagem de apoio para precisão.
Quando considerar PRP para problemas de coluna
- Dor lombar ou cervical persistente com falha de medidas conservadoras bem conduzidas por semanas.
- Artrose facetária com sobrecarga mecânica e limitação funcional.
- Doença discogênica em casos selecionados, sem indicação cirúrgica imediata.
- Tendinopatias e entesopatias paravertebrais que não respondem a fisioterapia estruturada.
- Dor na articulação sacroilíaca com confirmação clínica e por imagem.
A decisão envolve avaliação clínica, exames e expectativas realistas. O PRP na coluna não substitui cirurgia quando há instabilidade importante, déficit neurológico progressivo ou compressão crítica.
Como é feito: passo a passo
- Coleta: retirada de sangue periférico em ambiente controlado.
- Preparo: centrifugação para separar e concentrar as plaquetas no plasma.
- Planejamento: definição do alvo com exame físico e imagem.
- Guia por imagem: uso de ultrassom ou fluoroscopia para posicionar a agulha com segurança.
- Aplicação: injeção lenta do PRP na estrutura indicada, com controle de dor local.
- Pós-procedimento: retorno breve, orientação de atividade e início de reabilitação.
O desconforto local é esperado nas primeiras 48 a 72 horas. Analgésicos simples podem ser usados, evitando anti-inflamatórios por alguns dias, salvo orientação médica específica.
Benefícios e limites
- Benefícios: procedimento minimamente invasivo, baixo risco de reação alérgica por usar material autólogo, possibilidade de reduzir uso de corticoide e adiar cirurgias eletivas.
- Limites: não resolve instabilidade estrutural, hérnias volumosas com déficit neurológico, estenoses graves. Os resultados dependem de seleção criteriosa e protocolo de reabilitação.
Riscos e efeitos colaterais
Os eventos mais comuns são dor transitória no local, rigidez e pequeno hematoma. Complicações como infecção são raras com técnica asséptica.
Em caso de febre, piora intensa da dor ou sinais neurológicos, procure reavaliação imediata.
Quem não deve fazer
Veja as contraindicações do PRP na coluna:
- Infecção ativa ou ferida no trajeto da agulha.
- Distúrbios graves de coagulação sem controle.
- Uso recente de anticoagulação sem ajuste médico.
- Neoplasias ativas na área alvo.
- Gravidez com indicação de adiar procedimentos eletivos.
Preparo e recuperação
- Antes: ajuste de medicamentos, hidratação, evitar anti-inflamatórios quando indicado.
- Depois: gelo local intermitente, carga progressiva, retorno gradual ao exercício.
- Reabilitação: fortalecimento de core, controle de mobilidade, higiene postural e educação em dor.
O plano de fisioterapia direciona a energia do PRP na coluna para ganhos funcionais objetivos, reduzindo recaídas.
Quem é bom candidato
- Dor mecânica confirmada em fonte específica por exame clínico e imagem.
- Expectativas alinhadas e disposição para reabilitação ativa.
- Estilo de vida favorável ao reparo, com sono, nutrição e controle metabólico em dia.
Se você enfrenta problemas recorrentes de coluna, agende uma consulta no COE Ortopedia Goiânia e converse com nossos especialistas para saber se o PRP na coluna se aplica à sua condição.
FAQs
PRP na coluna dói para aplicar?
O desconforto é controlado com anestesia local. Pode surgir dor leve por poucos dias, que responde a medidas simples e repouso relativo.
Quantas sessões de PRP na coluna são necessárias?
Geralmente 1 a 3 aplicações conforme diagnóstico, resposta clínica e metas funcionais. A decisão é individual e revisada a cada etapa.
Quando começo a sentir melhora após PRP na coluna?
Parte dos pacientes percebe alívio em semanas. O ganho tende a evoluir com a reabilitação, controle de carga e hábitos consistentes.
PRP substitui cirurgia de coluna?
Não. É uma opção para casos selecionados sem indicação cirúrgica imediata. Instabilidade importante ou déficit progressivo exigem outra conduta.
Posso treinar depois do PRP na coluna?
Atividade leve retorna cedo, com progressão guiada. Exercícios de impacto voltam após liberação clínica e consolidação do ganho funcional.
- PRP na coluna: guia completo para dor e regeneração - agosto 24, 2025
- Medicina regenerativa na coluna: indicações e como funciona - agosto 21, 2025
- Osteoartrite cervical: sintomas, causas e tratamento - agosto 8, 2025