O PRP no quadril utiliza o próprio sangue do paciente para modular a inflamação e estimular o reparo tecidual.
A técnica é minimamente invasiva, indicada para dor persistente e limitações que não melhoram com cuidados de rotina.
A seguir, você encontra um guia direto sobre indicações, preparo, procedimento, resultados e recuperação.
PRP no quadril: o que é
PRP significa plasma rico em plaquetas. O processo começa com uma pequena coleta de sangue. A amostra vai para a centrífuga para separar os componentes e concentrar as plaquetas.
O resultado é um plasma com alta concentração de plaquetas e proteínas ativas.
Essas substâncias atuam como sinais para o próprio organismo. Ajudam a modular a inflamação e dão suporte à cicatrização de tendões, cápsula e cartilagem do quadril.
Como o PRP age no quadril
As plaquetas liberam fatores de crescimento e citocinas que organizam a resposta de reparo. No quadril, o objetivo é reduzir dor, melhorar a função e ampliar a mobilidade.
Em artrose inicial e moderada, o PRP no quadril pode aliviar sintomas e ajudar o paciente a retomar atividades do dia a dia com mais conforto.
Quem pode se beneficiar
O PRP no quadril costuma ser considerado quando há falha de medidas conservadoras simples. Veja as principais indicações:
- Artrose do quadril em estágios iniciais e moderados, com dor e rigidez.
- Tendinopatia glútea e dor lateral do quadril.
- Bursite trocantérica com sintomas recorrentes.
- Dor pós-esforço com limitação para caminhar, subir escadas ou treinar.
- Quadros inflamatórios ao redor da articulação, avaliados caso a caso.
Casos de desgaste avançado com contato osso com osso não costumam responder ao PRP no quadril. Nessas situações, outras abordagens são discutidas individualmente.
Como é feito o procedimento
O processo segue etapas padronizadas para segurança e precisão:
- Coleta: retirada de pequena quantidade de sangue venoso.
- Preparo: centrifugação e concentração das plaquetas.
- Guia por imagem: ultrassom ou radioscopia para posicionar a agulha com exatidão.
- Aplicação: injeção do PRP no ponto-alvo, como dentro da articulação ou na origem do tendão.
A sessão costuma durar entre 45 e 90 minutos, incluindo preparo e checagens. O paciente sai caminhando e recebe orientações claras de cuidado.
Preparo para a aplicação
- Hidratação adequada nos dias que antecedem a sessão.
- Pausa de anti-inflamatórios e corticoides conforme orientação médica.
- Avaliação de uso de anticoagulantes e ajuste quando necessário.
- Programar retorno ao trabalho e treinos de forma gradual.
Recuperação depois do procedimento
É comum sentir desconforto leve a moderado por poucos dias. Gelo e analgésicos não anti-inflamatórios podem ser usados conforme prescrição.
Atividades de alto impacto devem ser evitadas na primeira semana. O retorno ao treino é progressivo, guiado pela dor e por metas funcionais.
Quantas sessões e quando aparecem os resultados
O plano pode incluir de1 a 3 aplicações, com intervalos definidos pelo especialista. Muitas pessoas relatam melhora nas primeiras semanas, com ganho de função ao longo dos meses.
Em artrose inicial, o PRP no quadril pode sustentar alívio por períodos prolongados, variando conforme o perfil clínico e hábitos do paciente.
Riscos e contraindicações
- Reação dolorosa temporária no local da aplicação.
- Hematoma, tontura e mal-estar transitório.
- Risco baixo de infecção, reduzido com técnica asséptica.
- Contraindicações relativas incluem distúrbios de coagulação, infecção ativa e uso recente de certos medicamentos.
Cuidados para manter resultados
- Fisioterapia focada em mobilidade, força do glúteo médio e controle motor.
- Gestão de carga em corridas, agachamentos e esportes de giro.
- Controle de sono, estresse e peso corporal.
- Revisões periódicas para ajustar o plano conforme a resposta clínica.
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FAQs
O PRP no quadril substitui a cirurgia?
Não. Em artrose avançada ou deformidades importantes, a cirurgia pode ser necessária. O PRP no quadril é uma opção para quadros iniciais e moderados e para inflamações ao redor da articulação.
Dói para aplicar PRP no quadril?
O procedimento é rápido e guiado por imagem. Pode haver ardor e pressão no momento da injeção e dor leve a moderada nos dias seguintes, controlada com gelo e analgésicos indicados.
Quantas sessões são necessárias?
Geralmente 1 a 3 aplicações, com intervalos definidos pelo especialista. O número depende do diagnóstico, da resposta clínica e da meta funcional do paciente.
Quem não deve fazer PRP no quadril?
Pessoas com infecção ativa, distúrbios de coagulação sem controle, uso recente de certos medicamentos ou artrose em estágio final podem não ser candidatas. A avaliação é sempre individual.
Posso treinar depois da aplicação?
Atividades leves são liberadas de forma progressiva. Esforços de alto impacto devem aguardar a redução da dor e a orientação do profissional que acompanha o caso.
PRP no quadril tem efeitos colaterais?
Os mais comuns são dor e inchaço temporários no local. Complicações graves são raras quando a técnica é bem executada e as recomendações são seguidas.
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