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Patela do joelho solta o que pode ser
Patela do joelho solta o que pode ser
Joelho

Patela do joelho solta: o que pode ser

Dr. Ulbiramar CorreiaBy Dr. Ulbiramar Correiamaio 11, 20256 Mins Read
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A patela do joelho solta, também conhecida como instabilidade patelar ou luxação da patela, é uma condição que afeta a articulação do joelho, comprometendo significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Essa condição ocorre quando a patela (ou rótula) se desloca de sua posição normal na articulação patelofemoral, podendo variar de subluxações leves a luxações completas.

Com incidência elevada em adolescentes e adultos jovens, a condição exige uma abordagem minuciosa, preferencialmente por especialistas em instabilidade patelar, para prevenir recorrências e complicações a longo prazo.

Este artigo explora as causas, fatores de risco, dados epidemiológicos, métodos diagnósticos, opções terapêuticas e a importância do acompanhamento especializado, integrando evidências de estudos brasileiros e internacionais.

Epidemiologia e impacto da patela instável

A instabilidade patelar é uma das lesões mais comuns do joelho em populações jovens e ativas.

Estudos internacionais apontam uma incidência anual de 23,2 a 32,38 casos por 100.000 pessoas, com picos entre 14 e 18 anos.

No Brasil, pesquisas revelam que adolescentes do sexo feminino são particularmente vulneráveis, com risco 33% maior comparado a homens.

Essa diferença está associada a fatores anatômicos, como maior prevalência de displasia troclear (alteração no formato do sulco femoral) e patela alta em mulheres.

Um estudo prospectivo de 21 anos, realizado nos Estados Unidos, demonstrou que 15,9% dos pacientes com luxação patelar desenvolvem lesões neurológicas associadas, especialmente quando há histórico de múltiplos episódios.

Na Colômbia, a incidência chega a 187,74 casos por 100.000 pessoas na faixa etária de 14 a 18 anos, destacando a gravidade do problema em adolescentes.

Dados brasileiros complementam essas informações, indicando que 70% dos casos de patela do joelho solta recorrente estão ligados a displasia troclear e alterações na altura da patela.

Mecanismos anatômicos e fatores de risco

A patela do joelho solta ocorre quando a rótula se desloca parcial ou completamente do sulco troclear, geralmente para a face lateral.

Esse movimento anormal está associado a uma combinação de fatores:

1. Anatomia predisponente

  • Displasia troclear: Presente em 92,91% dos casos de instabilidade crônica, caracteriza-se por um sulco femoral achatado ou convexo, reduzindo a estabilidade articular.
  • Patela alta: Observada em 34,64% dos pacientes, eleva o risco de deslocamento devido à redução do contato entre a patela e o fêmur.
  • Aumento do ângulo Q: Ângulo entre o quadríceps e o tendão patelar acima de 15° em mulheres e 10° em homens, comum em joelhos valgos.

2. Traumas e atividades esportivas

Mais de 60% das luxações ocorrem durante práticas esportivas, como futebol, basquete e dança.

Movimentos de rotação interna do fêmur com o pé fixo no chão são os principais desencadeadores, principalmente em atletas adolescentes.

3. Hiperlaxidade ligamentar

Pacientes com síndromes como Ehlers-Danlos ou Marfan apresentam risco aumentado devido à frouxidão dos ligamentos femoropatelares.

Sinais e sintomas

Na primeira ocorrência de luxação da patela, os sintomas são bastante característicos:

  • Dor intensa e aguda, principalmente na porção medial (interna) e anterior do joelho.
  • Sensação de que o joelho “saiu do lugar”.
  • Incapacidade de locomoção própria.
  • Inchaço súbito devido ao derrame articular (acúmulo de líquido).
  • Bloqueio articular (dificuldade para flexionar o joelho).
  • Estalido audível no momento do trauma.

Quando a condição se torna recorrente (patela do joelho solta crônica), os pacientes frequentemente relatam:

  • Fraqueza ao redor do joelho.
  • Sensação de instabilidade ou de que a patela “quase” sai do lugar.
  • Insegurança para praticar esportes ou realizar atividades como dançar.
  • Falseios leves durante movimentos cotidianos.
  • Dor anterior no joelho.

Diagnóstico: integrando exame físico e imagens

O diagnóstico da patela do joelho solta requer avaliação clínica detalhada e exames de imagem. Durante o exame físico, ortopedistas buscam sinais como:

  • Sinal de apreensão: Dor e resistência ao empurrar a patela lateralmente.
  • Teste de mobilidade patelar: Deslocamento superior a 50% da largura da patela indica instabilidade.

Exames de imagem são essenciais para confirmar alterações anatômicas:

  • Ressonância magnética: Identifica lesões do ligamento femoropatelar medial (LFPF) em 95% dos casos agudos e avalia danos à cartilagem.
  • Radiografia em perfil: Mede o índice de Caton-Deschamps para detectar patela alta (valores > 1,2).
  • Tomografia computadorizada: Calcula a distância tubérculo tibial-tróclea (TT-TG), com valores acima de 15 mm indicando alto risco de recorrência.

Abordagens terapêuticas: do conservador ao cirúrgico

Tratamento conservador

Indicado para primeiros episódios sem lesões osteocondrais:

  • Imobilização por 3-6 semanas para cicatrização do LFPF.
  • Fisioterapia: Programas focados no fortalecimento do quadríceps e controle neuromuscular reduzem recorrências em 56% dos casos.
  • Órteses de realinhamento: Joelheiras com estabilização lateral melhoram a congruência articular.

Estudos mostram que 15-44% dos pacientes tratados conservadamente desenvolvem recidivas, especialmente aqueles com fatores anatômicos predisponentes.

Tratamento cirúrgico

Recomendado para instabilidade recorrente ou lesões estruturais graves:

  • Reconstrução do LFPF: Técnica preferencial, com taxa de sucesso de 88-96% e recorrência de apenas 11,7%.
  • Trocleoplastia: Correção cirúrgica da displasia troclear, restabelecendo a anatomia do sulco femoral.
  • Osteotomia tibial: Realinhamento do tubérculo tibial em casos de TT-TG aumentado.

Um ensaio clínico randomizado comparando abordagens conservadora e cirúrgica demonstrou que pacientes operados tiveram 50% menos recidivas e retorno mais rápido às atividades esportivas.

A importância do especialista em instabilidade patelar

Consultar ortopedistas com experiência em patologias femoropatelares é indispensável para resultados positivos.

Estudos brasileiros destacam que pacientes com duas ou mais luxações têm 50% de risco de novos episódios, muitas vezes associados a danos irreversíveis à cartilagem.

Especialistas utilizam protocolos personalizados, combinando avaliação biomecânica, correção anatômica e reabilitação funcional.

Além disso, 17% dos casos não diagnosticados adequadamente evoluem para artrose femoropatelar precoce, reforçando a necessidade de intervenção precoce.

A artroscopia, por exemplo, permite identificar e tratar lesões associadas, como fragmentos osteocondrais, presentes em 25% dos traumas agudos.

Prognóstico e recuperação

O prognóstico varia significativamente dependendo da abordagem terapêutica escolhida. Após tratamento cirúrgico, a recuperação geralmente exige:

  • 3 a 6 semanas de uso de muletas e imobilização do joelho.
  • Programa de reabilitação progressiva.
  • Retorno às atividades normais em aproximadamente 3 meses.

A taxa de satisfação após a reconstrução do LPFM é alta, com estudos mostrando que 96,08% dos pacientes fariam a cirurgia novamente.

Conclusão

A patela do joelho solta é uma condição multifatorial que exige diagnóstico preciso e tratamento individualizado.

Dados epidemiológicos nacionais e internacionais destacam a vulnerabilidade de adolescentes e jovens adultos, sobretudo mulheres.

Embora o tratamento conservador seja eficaz em casos iniciais, a cirurgia oferece resultados superiores em pacientes com fatores de risco anatômicos.

O ideal é agendar uma consulta com um médico ortopedista especializado em lesões na patela, pois além de reduzir as taxas de recidiva, também previne complicações crônicas, garantindo melhor qualidade de vida e retorno seguro às atividades diárias.

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Especialista em ortopedia de joelho, CRM/GO 11552, SBOT 12166 e RQE 7240. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ), Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma Esportivo (SBRATE) e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
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