Muitas pessoas conhecem a artrite reumatoide, uma doença inflamatória crônica que provoca dor e inflamação nas articulações. O que poucas pessoas sabem é que alimentação ajuda a combater efeitos da artrite reumatoide, visto que a nutrição tem papel fundamental no tratamento de doenças inflamatórias, uma vez que a inflamação não é restrita à articulação, mas ocorre de forma sistêmica.
A artrite reumatoide ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens e a incidência aumenta com o avanço da idade. Pacientes com a doença apresentam uma redução na expectativa de vida devido ao risco aumentado de doenças cardiovasculares, como por exemplo, infarto. Também pode diminuir os níveis de HDL (colesterol bom) e desencadear síndrome metabólica (caracterizada pela obesidade, alteração nos níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e hipertensão).
Neste ponto, a deficiência de vitaminas e minerais pode agravar a falta de resposta imunológica, em função do estilo alimentar e de vida inadequado que é vivenciado pela maioria das pessoas, como altos níveis de estresse, alimentação rica em gordura, açúcar, leite, glúten, conservantes, corantes, má mastigação e alto consumo de líquido durante as refeições.
Todos esses e muitos outros fatores colaboram para o que chamamos de disbiose intestinal, que é o desequilíbrio da flora bacteriana intestinal. Essa disbiose é causada pela diminuição do número de bactérias boas do intestino e aumento das bactérias capazes de causar doenças, reduzindo a capacidade de absorção dos nutrientes e causando também a carência de vitaminas.
Por isso, seguem algumas dicas para minimizar os efeitos da doença através da alimentação:
• Retirar ou controlar alimentos com potencial inflamatório e alergênico;
• Incluir alimentos antiinflamatórios, como o ômega-3;
• Controlar a permeabilidade intestinal;
• Incluir probióticos para equilíbrio da flora intestinal;
• Fornecer antioxidantes, fitoquímicos e adequar os nutrientes envolvidos neste processo, como a vitamina C (que reduz os níveis de histamina, melhorando o processo inflamatório), ácido pantotênico, zinco, manganês e ferro, que são deficientes entre os reumáticos.