Doença Crônica Degenerativa Ombro: Tratamentos eficazes

A doença crônica degenerativa ombro é uma condição que afeta a articulação do ombro, causando deterioração progressiva ao longo do tempo.

É uma patologia que tem um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, limitando a mobilidade e causando dor persistente, e muitos pacientes atendidos em centros especializados de ortopedia relatam que o desconforto tende a intensificar-se à noite.

Vale frisar que, a partir dos 50 anos, os tendões sofrem uma pressão da cabeça do úmero, diminuindo o fluxo sanguíneo e dando início precoce a um processo crônico-degenerativo do tendão, que acaba sofrendo rupturas com mais frequência.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é essa doença, suas causas, sintomas e as opções de tratamento disponíveis. Vale a pena conferir!

Doença Crônica Degenerativa Ombro: O Que é?

A doença crônica degenerativa do ombro referem-se a uma condição que causa a deterioração gradual das estruturas da articulação do ombro ao longo do tempo.

Esta articulação é uma das mais complexas e móveis do corpo humano, composta por ossos, músculos, tendões e ligamentos que trabalham em conjunto para permitir uma ampla gama de movimentos.

Quando se trata de doenças crônicas degenerativas que afetam o ombro, as principais são:

• Osteoartrite do ombro: Caracterizada pelo desgaste da cartilagem que recobre as extremidades ósseas da articulação;
• Artrite reumatoide: Uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações, incluindo o ombro;
• Tendinopatia do manguito rotador: Degeneração dos tendões que compõem o manguito rotador, responsável pela estabilidade e movimentação do ombro;
• Capsulite adesiva (ombro congelado): Condição que causa rigidez e dor significativa na articulação do ombro;
• Bursite crônica: Inflamação prolongada das bursas, pequenas bolsas cheias de líquido que atuam como amortecedores entre ossos, tendões e músculos.

Causas das doenças crônicas degenerativas do ombro

As causas dessas condições são multifatoriais e podem variar dependendo da doença específica. No entanto, alguns fatores comuns incluem:

1. Idade: Com o envelhecimento, o desgaste natural das articulações aumenta o risco de doenças degenerativas.
2. Uso excessivo ou repetitivo: Atividades que exigem movimentos repetitivos do ombro, como em alguns esportes ou profissões, podem acelerar o processo degenerativo.
3. Lesões prévias: Traumas anteriores na região do ombro podem predispor a pessoa a desenvolver condições degenerativas no futuro.
4. Genética: Algumas pessoas podem ter predisposição genética para certas doenças articulares.
5. Doenças sistêmicas: Condições como diabetes, doenças autoimunes e problemas circulatórios podem afetar a saúde das articulações.
6. Estilo de vida: Fatores como sedentarismo, obesidade e tabagismo podem contribuir para o desenvolvimento de doenças degenerativas.
7. Desequilíbrios musculares: A falta de equilíbrio entre os músculos que atuam no ombro pode levar a sobrecarga e desgaste prematuro.

Sintomas de doença degenerativa do ombro

Os sintomas da doença crônica degenerativa ombro podem variar em intensidade e progressão, mas geralmente são:

• Dor: Pode ser constante ou intermitente, agravando-se com o movimento ou durante a noite;
• Rigidez: Diminuição da amplitude de movimento do ombro, dificultando atividades cotidianas;
• Fraqueza: Redução da força muscular, afetando a capacidade de levantar ou segurar objetos;
• Crepitação: Sensação ou som de atrito durante o movimento do ombro;
• Instabilidade: Sensação de que o ombro pode “sair do lugar” durante certos movimentos;
• Alterações na postura: Compensações posturais para evitar a dor podem levar a problemas secundários em outras partes do corpo;
• Atrofia muscular: Em casos avançados, pode ocorrer perda de massa muscular na região do ombro;
• Limitação funcional: Dificuldade em realizar atividades diárias como pentear o cabelo, vestir-se ou alcançar objetos em prateleiras altas.

Caso você perceba alguns desses sintomas, é aconselhável consultar um ortopedista especializado em ombro, a fim de identificar a causa e propor o tratamento de acordo.

Tratamentos para doenças crônicas degenerativas do ombro

O tratamento das doenças crônicas degenerativas do ombro geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, visando aliviar os sintomas, melhorar a função e retardar a progressão da doença.

A terapia conservadora consiste em fisioterapia, com foco em melhorar a força, flexibilidade e estabilidade do ombro, aplicação de calor ou frio, além de adaptar as rotinas para evitar movimentos que agravem os sintomas.

O médico pode prescrever anti-inflamatórios e analgésicos para reduzir a dor e a inflamação, e em casos de inflamação, pode indicar injeções de corticosteroides.

Agora, em casos mais sérios de doença crônica degenerativa ombro, a cirurgia pode ser considerada, e hoje, intervenções minimamente invasivas são cada vez mais usadas, como a artroscopia, procedimento para remover tecidos danificados ou reparar estruturas do ombro.

É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado, considerando a condição específica, a gravidade dos sintomas e as necessidades de cada paciente.

A abordagem precoce e o acompanhamento regular com profissionais de saúde são fundamentais para o controle eficaz das doenças crônicas degenerativas do ombro.

A prevenção também desempenha um papel chave. Manter uma boa postura, realizar exercícios de fortalecimento e alongamento regularmente, evitar movimentos repetitivos excessivos e adotar um estilo de vida saudável podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver ou agravar essas condições.

Conclusão

A doença crônica degenerativa ombro representa um desafio significativo para muitas pessoas, mas com o diagnóstico precoce, tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível manter uma boa qualidade de vida e funcionalidade.

A colaboração entre pacientes e profissionais de saúde é essencial para desenvolver estratégias de controle eficazes e personalizadas, permitindo que os pacientes continuem a realizar suas atividades diárias com o mínimo de dor e limitação possível.

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Fonte de link: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/7615