As crianças precisam de um acompanhamento especial e dedicado. Afinal de contas, como estão em fase de desenvolvimento, acaba que se tornam mais suscetíveis a alguns problemas ortopédicos.
Em vista disso, o ortopedista infantil se torna essencial nessa etapa da vida, até mesmo para garantir a máxima segurança da criança.
Mas até que idade o ortopedista pediátrico atende? Em quais situações é mais adequado procurar por esse profissional?
Para entender melhor a respeito desse assunto, é só continuar nesse artigo que iremos remover todas as suas dúvidas. Sem mais delongas, vamos ao que importa!
O que é o ortopedista infantil?
Em suma, o ortopedista infantil é o tipo de profissional mais adequado para tratar os problemas ortopédicos em crianças.
É de conhecimento geral que, na infância, a criança ainda está sem fase de se desenvolver. Por isso, ela acaba estando um pouco mais suscetível a alguns problemas nos ossos, por exemplo.
Nesse caso, o ortopedista pediátrico é o profissional capaz de tratar uma série de doenças, seja por via cirúrgica ou não.
Deve-se lembrar também que esse profissional tem um papel importante no que tange a entender o que de fato constitui o problema.
Então, ele deve ficar atento para observar algum tipo de alteração fisiológica e, caso note algo incomum, deve indicar alguma intervenção, a fim de solucionar o problema.
Além disso, a ortopedia infantil é importante porque a criança não é um “adulto pequeno”. Na verdade, as condições e doenças que a criança pode vir a ter são bem diferentes das dos adultos.
Sendo assim, a ortopedia pediátrica é muito mais efetiva do que a de um médico que trata adulto, já que ele entende melhor desse assunto.
O ortopedista infantil avalia pacientes de quais idades?
Quanto a esse ponto, a grande parte das pessoas tendem a acreditar que o ortopedista pediátrico deve atender apenas aquelas pessoas que não tem 18 anos completos, mas não é bem assim.
Em suma, o ortopedista pediátrico tem formação que lhe faz ser capaz de atender bebês, crianças e adolescentes de qualquer idade.
No entanto, este profissional ainda pode fazer algum tratamento e ministrar cirurgias de eventuais sequelas de doenças na infância.
Então, se porventura na infância a criança teve pé torto congênito, mas houve recidiva do quadro quando adulto, o médico ortopedista pédiatrico pode sim pegar o caso.
Afinal de contas, por se tratar de um problema que ele tratou na infância do indivíduo, ele entende com maiores detalhes o caso.
Além disso, como as doenças ortopédicas da infância e adolescência são muito mais específicas, acaba que esse profissional pode ter mais conhecimento para tratar sequelas em pacientes mais velhos.
Tem alguma parte do corpo que o ortopedista infantil não trata?
O ortopedista infantil é capaz de avaliar o paciente como um todo, a fim de averiguar se há alguma inconstância.
No entanto, o corpo humano é algo muito complexo e, às vezes, é necessário a avaliação de outros profissionais especializados.
Caso o paciente tenha algum problema complexo nas mãos ou na coluna, o ortopedista pediátrico pode encaminhar para um profissional dessa área.
E, juntos, eles serão capazes de investigar o problema mais a fundo e definir qual é a melhor forma de tratar a situação.
Inclusive, essa é uma das razões pelo qual o COE é uma excelente opção de tratamento para crianças, pois temos profissionais de várias áreas.
Por consequência, caso o paciente precise passar por alguma área mais específica, ele terá à disposição essa estrutura.
Quais são os principais problemas que o ortopedista infantil trata?
O ortopedista de crianças é responsável por tratar desde as patologias mais comuns até as que são mais graves.
No entanto, cada paciente deve ser consultado de forma individual, haja vista que cada condição pode ter características únicas.
Sendo assim, o médico deve estabelecer um tratamento que se adeque àquilo que cada paciente requer. Além disso, as doenças ortopédicas se classificam e três categorias:
- Congênitas;
- Traumáticas;
- Adquiridas.
Abaixo, iremos falar sobre os principais problemas que um ortopedista pediátrico costuma tratar.
Pé torto congênito
Trata-se de uma patologia que acomete os bebês, onde eles acabam nascendo com os pés virados para dentro.
Ou seja, é um tipo de má formação congênita, a qual se desenvolve durante o período da gestação da mulher.
E, de acordo com a Revista Brasileira de Ortopedia, essa é uma condição que afeta um a cada 1.000 bebês nascidos vivos.
Nesse caso, o tratamento se inicia logo após o nascimento da criança, o qual consiste no uso de gesso e bota ortopédica.
Pé chato
Nada mais é que uma condição que ocorre quando há diminuição do arco plantar, isto é, quando a sola e o arco do pé se achatam de forma anormal.
Nesses casos, pode ocasionar em fadiga, tensão e dores. É verdade que o pé chato não costuma causar grandes problemas, mas ainda assim é vital encaminhar a criança até o ortopedista pediátrico.
Andar na ponta dos pés
Na verdade, quando a criança ainda está aprendendo a andar, é até comum ela ter esse tipo de atitude.
Mas, se esse comportamento prosseguir após os 2 anos de idade, faz-se necessário encaminhar a criança ao médico, a fim de investigar se há algum diagnóstico para essa condição.
Displasia do quadril
É um tipo de luxação congênita, que faz com que o bebê nasça com uma alteração no encaixe entre o osso do quadril e fêmur.
Em relação ao tratamento, deve-se fazer com o uso de um suspensório especial, o qual se prende à região torácica e às pernas.
Osteomielite
Trata-se de um problema que a causa é infecção bacteriana, capaz de ocasionar um quadro inflamatório nos ossos.
Sobre os principais sintomas, o paciente tende a ter febre, inchaço e dor sobre o local afetado.
Doenças traumáticas
Dentro de “doenças traumáticas”, envolve problemas como:
- Luxação;
- Entorse;
- Distensão;
- Fratura.
Durante essa etapa da vida, é até comum as crianças passarem por esse problema, já que costumam ser muito mais ativas.
No entanto, caso ocorra um desses problemas, deve-se levar a criança ao ortopedista o quanto antes, para que ele inicie o tratamento.
Paralisia cerebral
No caso da paralisia cerebral, o tratamento deve ser multidisciplinar, sendo que a ortopedia é apenas uma das especialidades que ajuda nesse processo.
A paralisia é uma condição que afeta a criança desde o período de sua gravidez até os seus dois anos de idade, mais ou menos.
Como se trata de uma lesão no cérebro, acaba que a criança tem a mobilidade e a marcha afetada, o que torna o ortopedista pediátrico vital para parte do tratamento.