Osteoartrite no ombro: o que é, sintomas e tratamento

A osteoartrite no ombro causa dor, limita os movimentos e pode dificultar tarefas simples, como se vestir ou pentear o cabelo.

Isso acontece porque a cartilagem perde qualidade e começa a se desgastar. Saber identificar o problema ajuda tanto na escolha do tratamento quanto nos resultados que o paciente vai alcançar.

Esse artigo, elaborado pelos especialistas COE Ortopedia Goiânia, irá detalhar os fatores que levam ao desgaste na articulação do ombro, sinais de alerta e os tratamentos mais avançados disponíveis atualmente.

Causas da osteoartrite no ombro

O desgaste do ombro costuma acontecer aos poucos, geralmente influenciado por fatores como:

• Movimentos repetitivos.
• Envelhecimento.
• Predisposição genética.
• Lesões, traumas e doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide.
• O uso excessivo de corticoides.
• Osteonecrose.

Sintomas

A dor no ombro costuma ser o principal motivo de reclamação, principalmente quando fica mais intensa com o movimento ou persiste mesmo em repouso.

Rigidez, inchaço, sensação de atrito e estalos ao mexer o braço também costumam aparecer nesse quadro.

Com o tempo, a mobilidade fica comprometida e tarefas simples como vestir-se ou pentear o cabelo podem virar um desafio.

Como é feito o diagnóstico?

Na consulta, o médico observa de perto os sintomas e testa a mobilidade do paciente.

Depois, solicita raio-X ou ressonância magnética para avaliar o desgaste e descartar outras causas da dor.

Tratamentos

O tratamento inicial aposta em medicação, fisioterapia e infiltrações para controlar a dor e tentar devolver a mobilidade do ombro. Se indicado, o ácido hialurônico entra para ajudar na lubrificação da articulação.

Quando essas opções não resolvem, a cirurgia vira alternativa.

Dependendo do caso, pode ser feita a remoção de calos ósseos ou até mesmo a colocação de uma prótese, se o desgaste do ombro já for grande.

Prevenção: é possível evitar?

Nem sempre dá para evitar a osteoartrite, mas algumas atitudes ajudam a preservar o ombro:

• Fortalecer a musculatura.
• Evitar movimentos repetitivos.
• Manter o peso adequado.
• Buscar orientação médica diante de qualquer sinal de dor persistente.
• Prevenir lesões e ajustar treinos também fazem parte dos cuidados.

Exercícios e atividade física na osteoartrite

Atividade física adequada é benéfica para pacientes com osteoartrite no ombro.

Benefícios dos exercícios

• Redução da reação inflamatória.
• Retardo da progressão da doença.
• Melhoria da função articular.
• Fortalecimento da musculatura de suporte.

Exercícios eecomendados

• Alongamentos suaves: manutenção da mobilidade.
• Movimentos de baixa amplitude: preservam a articulação.
• Fortalecimento muscular: com cargas adequadas.
• Exercícios aquáticos: baixo impacto articular.

Conclusão

A osteoartrite no ombro é uma condição séria que requer atenção médica especializada. Mesmo sem cura definitiva, é possível controlar os sintomas e manter a qualidade de vida com um tratamento bem feito.

Quanto mais cedo o problema é identificado, melhor a resposta. O acompanhamento costuma envolver diferentes profissionais e depende muito do paciente seguir as orientações.

Cada paciente tem necessidades específicas. Por isso, o plano de tratamento leva em conta idade, rotina, grau de desgaste e como o corpo responde às terapias.

Se estiver buscando um atendimento especializado, a equipe do COE Ortopedia está pronta para ajudar no diagnóstico e indicar o melhor caminho para o seu caso.

FAQs

O que causa osteoartrite no ombro?

O desgaste articular pode ser resultado de envelhecimento, movimentos repetitivos, traumas, doenças inflamatórias ou fatores genéticos.

Quais os sintomas iniciais?

Dor ao movimentar o ombro, rigidez matinal e estalos são sinais comuns nas fases iniciais da doença.

O tratamento sempre precisa de cirurgia?

Não. A maioria dos casos responde bem a medicamentos, fisioterapia e infiltrações. Cirurgia só é indicada se os outros tratamentos não funcionarem.

A osteoartrite do ombro tem cura?

Não existe cura definitiva, mas é possível controlar a dor, melhorar a função e manter a qualidade de vida com o tratamento adequado.