O PRP no ombro usa o próprio sangue do paciente para acelerar a cicatrização de tendões, cápsula e estruturas dolorosas.
A proposta é reduzir a dor, melhorar a função e adiar procedimentos cirúrgicos quando possível.
PRP no ombro: o que é
PRP é a sigla de plasma rico em plaquetas. As plaquetas concentram fatores de crescimento que sinalizam reparo tecidual.
Ao aplicar essa fração concentrada no foco da dor, o organismo recebe um impulso para organizar a inflamação e estimular a regeneração.
Como funciona e quando considerar PRP para problemas no ombro
O PRP no ombro é considerado quando repouso guiado, fisioterapia bem conduzida e analgésicos não entregam o alívio esperado.
O objetivo é encurtar o tempo de recuperação e melhorar a qualidade do tecido cicatrizado.
Como é feito
- Coleta: retira-se pequena amostra de sangue do braço.
- Processamento: a amostra vai à centrífuga para concentrar plaquetas e fatores de crescimento.
- Aplicação guiada: o PRP é injetado no ponto alvo com ultrassom, o que aumenta precisão e segurança.
- Pós-procedimento: gelo por curtos períodos, ajuste de carga e retorno gradual à fisioterapia.
Para quem o PRP no ombro é indicado
- Tendinite e tendinopatia do manguito rotador, inclusive lesões parciais, dor crônica e perda de força.
- Bursite subacromial recidivante com limitação para atividades e sono.
- Capsulite adesiva em fases dolorosas com rigidez marcada.
- Artrose glenoumeral leve a moderada com dor mecânica.
- Dor pós-esforço em atletas e trabalhadores que repetem movimentos acima da cabeça.
Quem não deve fazer PRP
O PRP no ombro é contraindicado nos seguintes casos:
- Infecção ativa, febre ou ferida na pele do local de aplicação.
- Distúrbios graves de coagulação ou uso de anticoagulantes sem ajuste médico.
- Câncer ativo próximo à área tratada.
- Alergia aos materiais usados no preparo do PRP, situação pouco comum.
Benefícios, limites e riscos
- Benefícios: melhora da dor, ganho funcional, menor consumo de anti-inflamatórios, possibilidade de adiar cirurgia em casos selecionados.
- Limites: o PRP no ombro não reconstrói tendões rompidos de forma completa, não substitui sutura em lesões extensas e depende do protocolo de reabilitação.
- Riscos: aumento transitório da dor nas primeiras 48 a 72 horas, hematoma pequeno, raramente infecção. Por ser autólogo, o risco de reação é baixo.
Resultados e número de sessões
O ganho costuma surgir entre duas e quatro semanas, com evolução nos meses seguintes.
Em tendinopatias, usa-se de uma a três aplicações com intervalos de duas a quatro semanas, de acordo com resposta clínica e achados de imagem.
Recuperação e cuidados após PRP no ombro
- Descanse o ombro por 24 a 48 horas.
- Evite carga acima da cabeça por poucos dias.
- Siga o plano de fisioterapia focado em mobilidade, controle escapular e fortalecimento progressivo.
Nos primeiros dias, ajuste treinos, use medidas físicas simples e relate sinais atípicos ao médico. O retorno ao esporte é gradual e guiado por metas de dor, amplitude e força.
Se você vem apresentando problemas recorrentes no ombro e tem interesse em saber se o PRP no ombro se encaixa no seu caso, agende uma consulta no COE Ortopedia Goiânia e tire suas dúvidas com nossos especialistas!
FAQs
PRP no ombro dói?
O desconforto é leve e curto. Pode haver piora passageira da dor por dois a três dias, algo esperado pelo efeito inflamatório útil do PRP no ombro.
Quantas sessões de PRP no ombro são necessárias?
A maioria dos protocolos usa uma a três aplicações. A decisão leva em conta grau da lesão, tempo de sintomas e resposta clínica.
O PRP no ombro substitui a fisioterapia?
Não. O melhor resultado vem da combinação entre PRP no ombro, controle de carga e fisioterapia estruturada.
Quando o PRP no ombro não funciona bem?
Lesões completas de grande extensão, artrose avançada e falhas no seguimento do plano de reabilitação reduzem a chance de resposta.
É preciso parar de treinar após PRP no ombro?
Treinos intensos ficam suspensos no início. Movimentos leves e exercícios terapêuticos são reintroduzidos de forma progressiva conforme dor e função.
PRP no ombro tem cobertura pelos planos?
A cobertura varia. Muitos pacientes optam por realizar o procedimento de forma particular. Confirme políticas e critérios da sua operadora.
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