Você já ouviu falar sobre epicondilite lateral fisioterapia? A verdade é que, apesar do nome ser um tanto complicado, trata-se de uma condição um tanto quanto comum.
Mesmo porque, de acordo com os dados, essa doença é capaz de atingir de 0,5 a 2,5% de toda a população. Ou seja, não é algo muito raro.
Ademais, o local que mais afetado por esse problema é o tendão do músculo extensor radial curto do carpo.
No entanto, de acordo com as análises, esse problema não demonstra ser uma inflamação, sendo que o paciente tende a se queixar de dor.
Essa dor, na grande maioria das vezes, acontece no epicôndilo lateral. No entanto, ela pode sim chegar a acometer outros músculos extensores.
Nesse caso, a epicondilite lateral fisioterapia pode sim ser um bom tratamento, mas será que é o suficiente?
Além disso, é comum que você tenha uma série de outras dúvidas sobre esse assunto. Quais são as coisas? Esse problema emite algum sintoma?
Ou, como se faz para ter a certeza de que o paciente de fato tem esse problema? Tudo isso e muito mais iremos falar neste artigo. Então, sem mais delongas, vamos ao que importa!
Epicondilite Lateral Fisioterapia: o que é epicondilite lateral?
Também chamado de “cotovelo de tenista”, a verdade é que esse é um problema que vem se tornando cada vez mais comum.
Inclusive, de acordo com alguns estudos, estima-se que, por conta dos hábitos que se tem hoje, no futuro cerca de 2% da população vai sofrer desse tipo de doença.
Além disso, o que se espera é que esse problema acomete pessoas entre os 40 e 50 anos de idade, mais ou menos.
Mas, diferente de outras doenças, essa tende a acontecer com mais facilidade em pessoas que praticam algum esporte.
É verdade que muitos conhecem essa doença pelo nome “cotovelo de tenista”. No entanto, saiba que ela acomete apenas 10% dos casos de pessoas que não são atletas.
Então, aqueles que praticam natação, fazem arremesso de peso, beisebol etc., também estão suscetíveis ao problema.
Fora isso, há pessoas que desempenham funções específicas, as quais também estão suscetíveis a esse problema. Dentre eles, podemos citar:
- Motoristas;
- Operários de Fábricas;
- Cozinheiros;
- Digitadores.
Mas não se limitam a estes, e sim, a qualquer ocupação cujos movimentos sejam repetitivos.
Quais são as principais causas da epicondilite lateral?
Antes de falarmos sobre epicondilite lateral fisioterapia, também é interessante que você entenda melhor sobre as principais causas desse problema.
De fato, não há como negar que ele está ligado ao ato de fazer movimentos repetidos e prática de alguma atividade física.
No entanto, a verdade é que hoje em dia, não se conhece muito bem as causas. A verdade é que o consenso atual é apenas que a origem está ligada à origem tendínea do músculo extensor radial curto do carpo.
Algo que está ligado a ele, acaba fazendo com que cerca de 95% dos casos o acometam. Mas, 35% dos pacientes relatam o acometimento do tendão extensor comum nos dedos e aponeurose extensora.
Fora isso, desde o ano de 1979, há uma teoria de Pettrone e Nirschl. De acordo com ela, a origem é uma condição patológica, a qual envolve a origem do extensor radial curto do carpo, na proporção ântero-medial do extensor comum dos dedos.
Ou seja, a lesão acontece por conta da repetição contínua, o que resulta em pequenas rupturas. Isso, gera a fibrose e forma um tecido granulado.
Ademais, em exames, é possível ver que o tecido tem um aspecto friável, brilhante e com edemas. No entanto, há outros exames que se percebe a interrupção do tendão, com invasão do local. Além disso, também é possível notar um tecido vascular fora do comum.
Se considera essa condição como degenerativa. Mas, nos anos 2000, Nirschl definiu o acontecimento com o nome “Infarto do Cotovelo”.
Quais são os principais sintomas do cotovelo de tenista?
Na grande maioria das vezes, os pacientes apresentam dores. Essa é a principal queixa, a qual pode se estender para os músculos extensores.
Agora, para aqueles que praticam algum esporte, ela pode acontecer de repente e, em alguns casos, com uma evolução bem rápida.
Ademais, uma grande parte dos pacientes, a dor começa de forma gradual, a qual evolui com o tempo. À medida que o tempo passa, essa dor se agrava por todo o cotovelo, a qual pode até impedir algumas atividades do cotidiano.
Epicondilite Lateral Fisioterapia: diagnóstico da epicondilite lateral
O diagnóstico deve ser feito ou em um hospital ou em alguma clínica de fisioterapia. Em ambos os casos, deve-se observar quais são as queixas do paciente.
Em seguida, é só partir para alguns exames clínicos.
O diagnóstico se dá em um hospital ou clínica de fisioterapia, onde os profissionais observam os locais queixados pelo paciente, seguido de exames clínicos.
A principal queixa do paciente é uma dor extensora do antebraço, a qual pode incapacitá-lo a fazer atividades cotidianas e até alguns esportes.
Em suma, ela aparece em atividades que envolvam a extensão ativa e o flexionamento passivo do punho, com articulação do cotovelo extenso.
Onde e como é feito o exame físico?
Na grande maioria das vezes, deve-se iniciar o exame na coluna cervical. E isso acontece a fim de que possa excluir algum ponto de irradiação de cervicobraquialgia.
Fora isso, o exame do ombro por si só acontece para excluir a chance de existência de alguma contratura da cápsula posterior irradia dor no cotovelo.
Inspeção
Nesse caso, deve-se averiguar se há alguma presença de coloração vermelha ou aumento de temperatura na região lateral do cotovelo.
Isso é importante porque, em alguns casos, pode vir acontecer algum edema na região do epicôndilo lateral. No caso disso acontecer, é um grande sinal de inflamação.
Palpação
No caso de o paciente tiver alguma dor ao apalpar, esse é um grande indicativo de que se achou o local certo onde ocorre o ponto de dor.
Para fazer isso, é só apalpar o epicôndilo lateral, mas com o cotovelo fletido. Caso sinta dor durante os movimentos, acaba se tornando um indício.
Testes
Há alguns testes, sendo que eles devem ser feitos a fim de que possa haver a confirmação por diagnóstico.
Teste de mill
Nesse caso, deve-se colocar o paciente em pé, com as mão fechadas, mas o punho deve estar em dorsiflexão e o cotovelo em extensão.
Feito isso, o profissional deve forçar a flexão do punho. Caso sinta dor, ele está com problemas, mas se por acaso resistir, pode indicar que não.
Teste de Cozen
Para isso, é preciso colocar o paciente em pé, com o cotovelo no ângulo de 90 graus e antebraço em pronação.
Em seguida, é só pedir para que o paciente faça uma leve extensão do punho, em contra resistência. Se tiver dor, é bem provável que esteja com o problema.
Em relação ao tratamento, a epicondilite lateral fisioterapia é bem eficiente. Mas, no caso de for mais sério, pode precisar de cirurgia.
Ademais, a clínica deve orientar o paciente sobre o que causou a doença, até mesmo para que ele evite a atividade, se for possível, dessa forma, se evita agravamento.
No caso de decorrer de uma prática esportiva, é essencial se orientar tanto com a equipe quanto com o treinador e atleta.
Também é importante modificar a forma que se treina, também para evitar erros que podem causar esse problema.
O epicondilite lateral fisioterapia é ótimo para tratar e controlar tanto a dor como a inflamação. No entanto, há outros recursos, bem como:
- Eletroterapia;
- Ultrassom;
- Crioterapia.
Reabilitação no pós-operatório
Pode acontecer de o paciente usar um dos tratamentos que citamos antes por volta de 9 meses e, ainda assim, não obtiver os resultados que se espera.
Se esse for o caso, indica-se a cirurgia. Para tal, as tecnologias mais comuns são: artroscópico ou percutâneo.
Nesse caso, é preciso imobilizar o cotovelo por 1 semana e, durante esse período, a epicondilite lateral fisioterapia é essencial.
Afinal, ela será capaz de controlar a dor e o edema. Indica-se, também, manter os locais que não passaram pela cirurgia com exercícios.
Ademais, em alguns casos, se permite remover a tala, mas apenas para fazer exames de auto ADM, dentro dos limites do paciente, até para não causar dor.
No entanto, deve-se manter a tala de 30 a 60 dias, todos os dias. Nessa fase, o intuito é restaurar toda a amplitude de movimento.
Ou seja, aumenta tanto a força quanto resistência dos músculos, mas também pode ser feito por meio de alguns outros treinamentos.
Aqueles que praticam esportes podem voltar de forma gradual às suas atividades depois de 60 dias. Mas em relação aos treinos normais, apenas depois dos 180.
Epicondilite Lateral Fisioterapia: qual o papel do fisioterapeuta na recuperação?
Através de tratamentos conservadores de fisioterapia, a epicondilite lateral poderá ser tratada. E o profissional fisioterapeuta tem um papel importante na reabilitação do paciente em relação a esta doença.
A melhora dos pacientes é muito satisfatória, pois eles respondem bem ao tratamento. O retorno às suas atividades do dia a dia ou de esportes de forma permanente poderá ocorrer.
Basta seguir tratamentos com técnicas sutis e não invasivas que nenhum efeito colateral trazem.
O profissional irá auxiliar no controle da dor e da inflamação desde o início. E ele irá trabalhar para o tratamento da causa desta doença não retornar ou erradicá-la.
Ele irá conceber uma série de exercícios para alongamento e fortalecimento de músculos e do complexo articular do cotovelo e punho e seus extensores.
O profissional em vários casos orienta o paciente a respeito de técnicas que possam ajudar na prevenção. Ele identifica os fatores que provocam e alerta o paciente em relação aos sintomas.
Ele irá ajudar o paciente a reduzir a força e sobrecarga que está causando o problema, e treinar para corretamente fazê-los.
Engana-se o paciente que acha que não terá de fazer a lição de casa. O profissional fisioterapeuta irá passar uma série de orientações para ele fazer em casa.
Como aplicação de massagem transversa, e técnicas de alongamento dos extensores do punho antes de realizar tarefas e práticas de esportes.
Cuidados e restrições
No momento do ápice da doença em sua fase aguda, será necessário de repouso do músculo com tala cock-up. Ela é indicada onde o cotovelo e os dedos ficam livres.
O profissional orienta o paciente para evitar atividades que agravam o caso, além de nada ligado ao calor neste momento.
Verifica-se antes do alongamento se a cápsula articular não está com alguma restrição de movimento.
Ele irá ensinar o auto alongamento ao paciente, com alongamentos prolongados de baixa intensidade e sem movimentos bruscos.
Depois da reabilitação, será necessário que o paciente modifique junto ao profissional as técnicas que causaram o problema.
Isso poderá ser feito com treinadores, caso sejam pacientes provenientes de esportes em conversas com o fisioterapeuta.
Para pessoas comuns, poderá ser feito por exemplo, uso de acessórios ergonômicos seja para PC, mesa de escritório e etc.
Conclusão sobre Epicondilite Lateral Fisioterapia
Neste tipo de doença a fisioterapia tem tido vitórias muito importantes. Pois tem se mostrado muito eficaz na recuperação de pacientes com epicondilite lateral.
Os diversos métodos utilizados no tratamento são não invasivos e fáceis de se fazer e que não trazem consequências como efeitos colaterais.
Se o paciente se encontra em fase aguda da doença, a fisioterapia ajuda na diminuição de dores e inflamações. Além de diminuir os efeitos que causaram a epicondilite lateral.
A fisioterapia trabalha identificando o que causou o problema, ajuda na cura e prevenção e fortalecimento dos músculos, antebraço e cotovelo.
O método DeLorme e alongamento passivo são as mais usadas para reabilitação ortopédica, e tem se mostrado muito eficaz para tratar a epicondilite lateral com sucesso.
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