Você sabe para que serve o choque na fisioterapia? Não há como negar que cada vez mais a tecnologia vem avançando, fazendo com que diversos processos se tornem mais modernos.
Mas, ao falar dessa técnica, é muito comum as pessoas se perguntarem para que serve o choque na fisioterapia. Será que essa não é uma técnica muito ultrapassada? Há chances desses choques surtirem bons resultados?
A verdade é que todos conhecem alguém que necessitou da fisioterapia para se recuperar de algo. E muitas pessoas ligam a fisioterapia a aquele famoso tratamento com “choque”.
Mas afinal, esse tipo de tratamento é sempre comum ou ele tem uma finalidade específica, apenas para alguns momentos?
Conhecido como eletroterapia, ela é um dos principais recursos usados pelos profissionais da área. Em suma, a finalidade é tratar doenças como disfunção esquelética, dores, problemas de alteração nervosa ou fascite plantar, por exemplo.
Há vários tipos de correntes elétricas de tratamento na eletroterapia, e uma delas é o TENS – Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation que traduzido fica “Eletroestimulação Nervosa Transcutânea” a famosa terapia do choque.
Certo, mas para que serve o choque na fisioterapia e por que essa tecnologia ainda é muito comum?
Muitos pacientes relatam que no momento que tem contato com a corrente elétrica que o aparelho emite, há uma sensação de formigamento local onde estão os eletrodos. Isso é normal de ocorrer?
Dúvidas como essas são bem comuns, mas para fazer com que você se sinta mais seguro a respeito dessa terapia por ondas, iremos responder todas as dúvidas, inclusive sobre para que serve o choque na fisioterapia. Confira!
Para que serve o choque na fisioterapia?
Nesse tratamento, deve-se emitir uma série de ondas em frequências elétricas, que são capazes de ativar o metabolismo do tecido.
É possível utilizá-lo para tratar diversos problemas, bem como:
- Fascite plantar;
- Tendinite;
- Celulite;
- Bursite;
- Epicondilite;
- Esporão etc.
As ondas que o aparelho emite é capaz de tratar os problemas, também. Além disso, pode promover as seguintes soluções:
- Alívio do inchaço e dor local, além de reduzir a inflamação;
- Aumenta a quantidade de sangue e oxigênio na região, o que facilita a formação de novos vasos sanguíneos, o que ajuda a reparar lesões;
- Reduz a quantidade da substância P, elemento responsável pela dor crônica;
- Aumenta os níveis de produção de colágeno (muito importante para reparar os tendões, músculos e ossos).
Como funciona a terapia por onda de choque?

Na grande maioria das vezes, o profissional deve usar uma pomada anestésica no local onde será feito o tratamento.
No entanto, é bom destacar que a terapia é praticamente sem dor, a pomada é apenas para aliviar qualquer possível desconforto.
Deve-se fazer a aplicação direto no paciente, o qual deve ficar em uma posição confortável, que tende a ser deitado.
Em seguida, o profissional deve preparar o aparelho e o gel no local da aplicação para facilitar o deslizar do aparelho.
As sessões podem levar de 5 a 30 minutos, e em geral, são necessárias cerca de 5 a 10 sessões para se ter bons resultados em relação a diminuição da dor e reparação de lesões.
No entanto, com cada caso é único, pode sim acontecer de o paciente precisar de mais sessões, em especial se for algo um pouco mais complexo.
O TENS é ideal para quais pacientes?
Na grande maioria das vezes, o mais indicado é fazer a aplicação dessa técnica logo nas primeiras fases em que o paciente ainda está se reabilitando.
Isso é importante porque, no caso de ser uma dor localizada, é possível controlar a situação de forma mais célere. Pode-se indicar a aplicação para casos de:
- Espasmos musculares;
- Fraturas;
- Lombalgias;
- Entorses;
- Dor pós-operatória;
- Paciente oncológico etc.
A finalidade do tratamento em utilizar esse recurso é o de fazer com que o tratamento tenha uma evolução para o retorno da normalidade da função específica necessária daquele paciente.
No entanto, utiliza-se o TENS apenas em casos de dores, haja vista que ele é capaz de oferecer sensação anestésica. Ou seja, ainda que por um breve tempo, faz com que o paciente não sinta tanta dor.
O tratamento fisioterapêutico verdadeiro tem como finalidade identificar a causa de um problema de forma precisa.
Em seguida, deve-se avaliar os recursos que se pode aplicar a fim de que haja um tratamento com eficácia de acordo com aquilo que o paciente precisa.
Isso quer dizer que é um método capaz de se adequar. Então, aos que se perguntam para que serve o choque na fisioterapia, ele é ideal para trazer alívio imediato e ir tratando sessão após sessão.
No entanto, não se pode deixar de citar que a fisioterapia não trata somente os sintomas, mas também as causas, para pôr um fim no ciclo de dor e lesões que perturbam o sistema corporal daquele paciente, o que evita problemas futuros.
Quando não é indicado o tratamento com TENS?
O tratamento com TENS na fisioterapia é conhecido e bastante seguro, mas é importante que ela seja feita por um profissional formado, capacitado e atuante.
Mesmo porque o aparelho é muito sensível e precisa de conhecimento para calibrá-lo e aplicá-lo na frequência correta no tratamento e local correto no paciente.
O tratamento com o TENS não é ideal de ser feito em alguns locais no corpo também, como olhos, cérebro e pulmões.
Em grávidas, deve-se evitar o uso na barriga ou em locais com presença de câncer, pois pode aumentar o crescimento do mesmo.
Quais os principais benefícios do tratamento por choque?
Agora que você já sabe para que serve o choque na fisioterapia, é possível que esteja querendo saber os seus benefícios.
Mas, como dito antes, resumindo os principais benefícios são os seguintes:
Redução considerável de inflamação e dores – promove o alívio em relação às dores e inchaço no local onde aplicada.
Desenvolvimento e formação de novos vasos sanguíneos – as ondas de choque promovem um aumento na circulação de sangue e oxigênio, o que promove a reparação da lesão local.
Melhora os níveis de colágeno – ele é responsável por ajudar na reparação de músculos, tendões e ossos.
Esse método de tratamento por ondas de choque não é invasivo, e pode fazer com que o paciente tenha melhores níveis de progressão em recuperações, evitando assim intervenção cirúrgica.
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